Do lado de fora da porta
chuva caindo lentamente.
Do lado de dentro a lareira queimando
as cartas do amor passageiro, meus diários
junto com nosso segredo, nosso amor absurdo e louco.
Fecho os meus olhos me debruço sobre janela e sinto
essa chuva cair sobre minha face,há vida passa
os momentos passam, a cegueira foi curada,
os espinhos arrancados o amor esquecido.
Há musica continua a tocar,
o espelho a me refletir, não
sou a mesma nem você,vagas
para paixões shakespearianas estão
em aberto.
Lamento mas o lápis não
é giz ,rabisco minha vida como
eu queira e você tenta desenha
a sua sobre o que não pode ser
mas vivido.
Deitar e levantar,
dormir e acordar,
cartas já não adiantam
mas,prefiro café e não cigarro,
prefiro a solidão do que a má
companhia,prefiro o gesto e não a dor.
Deitada estou deita ficarei bata a
porta quando sair cartas já não
adiantam mais.
Autora :Joana D'arc
Nenhum comentário:
Postar um comentário